Estratégia de Compliance Empresarial: Guia para Desenvolver e Gerir de Forma Eficaz

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Nesse artigo você irá ver:

  • Estratégia de compliance na empresa
  • Passos para desenvolver uma estratégia de compliance
  • Benefícios do compliance de empresas
  • Principais regras de compliance em empresas
  • Os maiores desafios para uma gestão eficaz do compliance nas empresas

De forma geral, uma estratégia de compliance para empresas, é um conjunto de políticas, planos, processos e controles desenvolvidos para mitigar os riscos do negócio, dar aderência à legislação governamental e/ou setorial, detalhar como os colaboradores devem suas realizar suas atividades, prevenir fraudes e irregularidades e ainda evitar incidentes de segurança.

Uma estratégia de compliance, sempre deve ser efetuada de forma personalizada, de forma a refletir os aspectos e necessidades específicos de cada empresa. Ela, portanto, não se limita ao cumprimento de regras, mas deve ser integrada à cultura empresarial, fortalecendo a governança e mitigando riscos que possam comprometer a sustentabilidade do seu negócio.

Portanto, uma estratégia de compliance na empresa eficaz, deve ser proporcional ao porte, complexidade e seu setor de atuação, garantindo que os controles internos sejam adequados e que a organização esteja preparada para prevenir, detectar e responder aos desafios e irregularidades.

Um programa de compliance organizacional eficaz, deve ser estruturado com base em três pilares fundamentais:

  • Prevenção: estabelecimento de controles internos, políticas, treinamentos e mecanismos de monitoramento para evitar a ocorrência de irregularidades;
  • Detecção: implementação de ferramentas e processos que permitam identificar possíveis desvios ou não conformidades de maneira ágil e proativa;
  • Correção: adoção de medidas corretivas e disciplinares para sanar falhas identificadas, além da promoção de melhorias contínuas no sistema de compliance.

Comprometimento da Alta Direção

  • O primeiro passo para que o seu compliance empresarial seja bem-sucedido é o apoio explícito da alta liderança. Sem um compromisso genuíno dos sócios, executivos e do conselho de administração, qualquer iniciativa de compliance muito provavelmente irá fracassar.

Análise de Contexto e Diagnóstico Inicial

  • Realize um mapeamento completo do seu ambiente de negócios, incluindo o setor de atuação, as regulamentações aplicáveis (leis nacionais e internacionais, normas setoriais, etc.), assim como, os riscos específicos da empresa;
  • Identifique os stakeholders relevantes (órgãos reguladores, clientes, fornecedores, colaboradores, etc.) e quais são suas expectativas em relação ao compliance;
  • Faça um diagnóstico interno para avaliar a maturidade do atual programa de compliance (caso exista), identificando lacunas, pontos fortes e áreas de melhoria.

Análise de Riscos de Compliance (Risk Assessment)

  • Sua empresa deve realizar um levantamento detalhado de todos os riscos regulatórios, operacionais e reputacionais que possam impactar as atividades. Isso inclui a análise de leis aplicáveis, regulamentações setoriais, obrigações contratuais e exposição a riscos internos e externos.

Definição de Objetivos e Metas

  • Estabeleça objetivos claros e mensuráveis para o compliance na empresa, devendo estar totalmente alinhados à sua missão, visão e valores;
  • Defina metas específicas, como a redução de riscos de conformidade, a implementação de treinamentos regulares ou a criação de canais de denúncia eficazes.

Elaboração de Políticas e Procedimentos

  • Desenvolva políticas de compliance claras e abrangentes, como Código de Ética, Política Anticorrupção, Política de Privacidade de Dados, entre outras;
  • Estabeleça procedimentos operacionais padronizados para garantir que as políticas sejam implementadas de maneira consistente em toda a empresa.

Designação de Responsabilidades

  • Criar uma estrutura de governança de compliance, designando um Comitê de Compliance e/ou Riscos, para gerir e liderar as iniciativas;
  • Defina papéis e responsabilidades claros para todas as áreas da empresa, garantindo que o compliance seja uma responsabilidade compartilhada.

Implementação de Controles Internos

  • Desenvolva e implemente controles internos para prevenir, detectar e corrigir desvios de conformidade;
  • Utilize ferramentas tecnológicas, como softwares de gestão de riscos e monitoramento, para aumentar a eficiência dos controles.

Treinamento e Conscientização

  • Realize programas de treinamento regulares para colaboradores, fornecedores e terceiros, visando disseminar a cultura de compliance e garantir o entendimento das políticas e procedimentos;
  • Promova campanhas de conscientização sobre temas como ética, anticorrupção, proteção de dados e combate ao assédio.

Canais de Denúncia e Investigação

  • Implemente canais de denúncia seguros, confidenciais e acessíveis, permitindo que colaboradores e terceiros reportem irregularidades sem medo de retaliação;
  • Estabeleça um processo de investigação robusto para apurar denúncias e tomar medidas corretivas quando necessário.

Monitoramento e Auditoria

  • Realize monitoramento contínuo das atividades da empresa para identificar possíveis desvios de conformidade;
  • Execute auditorias internas e externas periódicas para avaliar a eficácia do programa de compliance e propor melhorias.

Revisão e Melhoria Contínua

  • Analise regularmente o desempenho do programa de compliance, com base em indicadores-chave de desempenho (KPIs) e feedbacks dos stakeholders;
  • Atualize a estratégia de compliance para refletir mudanças no ambiente regulatório, nas operações da empresa ou no cenário de riscos.

Comunicação e Transparência

  • Mantenha uma comunicação clara e transparente com todos os stakeholders sobre as iniciativas de compliance e os resultados alcançados;
  • Publique relatórios de sustentabilidade ou compliance, quando aplicável, para demonstrar o compromisso da empresa com a integridade e a conformidade.

Cada vez mais, o compliance empresarial não é encarado apenas como um requisito regulatório, mas como um diferencial estratégico efetivo, sendo capaz de agregar valor ao seu negócio e garantindo maior perenidade.

Redução de Riscos Legais e Regulatórios

  • Prevenção de Multas e Sanções: manter-se e cumprir as leis e regulamentações evita penalidades financeiras impostas por órgãos reguladores;
  • Minimização de Litígios: redução da exposição a processos judiciais, ações trabalhistas ou disputas contratuais;
  • Proteção contra Leis Extraterritoriais: Ajuda empresas multinacionais a se adequarem às normas internacionais, como a GDPR (proteção de dados na UE) ou a FCPA (lei anticorrupção dos EUA).

Benefícios financeiros e Redução de Custos a Longo Prazo

  • Processos, Eficiência Operacional e Seguros: os benefícios financeiros poderão vir de diferentes formas, incluir economia de custos economizados através da otimização de recursos (resultante da melhoria e simplificação de processos e de maior eficiência operacional). Além disso, com um plano de compliance bem estruturado, sua empresa pode pleitear e obter maior economia nos valores e prêmios de seguros;
  • Evita Gastos com Multas e Indenizações: a prevenção de irregularidades reduz custos associados a penalidades legais;
  • Economia em Processos Judiciais: minimiza despesas com advogados, tribunais e acordos extrajudiciais;
  • Eficiência na Alocação de Recursos: identifica e corrige falhas operacionais que poderiam gerar desperdícios.

Fortalecimento da Reputação, Confiança e uma Melhor Percepção dos Clientes e Parceiros

  • Maior Credibilidade no Mercado: demonstra aos clientes, fornecedores, investidores e parceiros que sua empresa opera com integridade e transparência;
  • Atração e Retenção de Clientes: empresas com práticas éticas e conformes são preferidas por consumidores cada vez mais conscientes;
  • Valorização da Marca: uma reputação positiva gerada pelo compliance contribui para a construção de uma imagem sólida no mercado;
  • Atração de Talentos: profissionais que pensam em sua carreira de uma forma mais profunda e que desejam crescimento, tem uma maior tendência a buscar empresas onde o compliance seja atuante.

Melhoria da Governança Corporativa

  • Tomada de Decisão Estratégica: uma estratégia de compliance empresarial eficaz, irá fornecer dados e insights que ajudarão a alta administração a tomar decisões mais seguras, com maior embasamento e que estarão alinhadas aos diferentes riscos identificados;
  • Estrutura Organizacional Clara: define papéis e responsabilidades, promovendo uma gestão mais eficiente e responsável;
  • Alinhamento com Boas Práticas: adoção de padrões internacionais de governança, como os princípios do ESG (Ambiental, Social e Governança na sigla em inglês para Environmental, Social, & Governance).

Promoção de uma Cultura Organizacional Ética

  • Engajamento dos Colaboradores: funcionários tendem a se sentir mais motivados e seguros ao trabalhar em uma empresa que valoriza a ética e a conformidade;
  • Prevenção de Condutas Inadequadas: políticas claras e treinamentos regulares reduzem comportamentos como assédio, discriminação e fraudes;
  • Fortalecimento da Confiança Interna: canais de denúncia e processos transparentes incentivam a comunicação aberta e a confiança na liderança.

Eficiência Operacional e Controles Internos

  • Otimização de Processos: a implementação de controles internos e procedimentos padronizados aumenta a eficiência operacional;
  • Prevenção de Perdas Financeiras: identifica e mitiga riscos que poderiam resultar em prejuízos, como fraudes ou desvios de recursos;
  • Melhoria na Gestão de Riscos: um plano de compliance integra a gestão de riscos ao dia a dia da empresa, permitindo respostas ágeis a ameaças.

Ampliação ou Desenvolvimento da Vantagem Competitiva

  • Diferencial no Mercado: empresas com programas e estratégias de compliance robustas são vistas como mais confiáveis e estáveis, o que pode ser um fator decisivo em licitações, parcerias e negociações;
  • Atração de Investidores: investidores priorizam empresas que demonstram gestão responsável e mitigação de riscos, especialmente em contextos de ESG;
  • Expansão Internacional: a adequação a normas globais facilita a entrada em novos mercados e a atração de parceiros e clientes de outros países.

Conformidade com Requisitos de ESG (Ambiental, Social e Governança)

  • Sustentabilidade: o compliance ambiental garante o cumprimento de normas e reduz impactos negativos no meio ambiente;
  • Responsabilidade Social: promove práticas justas em relação a colaboradores, comunidades e sociedade;
  • Transparência: relatórios de conformidade e sustentabilidade reforçam a credibilidade da empresa perante stakeholders.

Resiliência, Adaptabilidade e Sustentabilidade do Negócio

  • Adaptação a Mudanças Regulatórias: empresas com compliance empresarial consolidado estão mais preparadas para se adaptar a novas leis e normas;
  • Proteção contra Crises Reputacionais: empresas em conformidade reduzem a probabilidade de escândalos que poderiam abalar a confiança no negócio;
  • Longevidade do Negócio: uma gestão responsável e ética contribui para a perenidade da organização.

Atendimento às Expectativas dos Stakeholders

  • Satisfação de Clientes e Fornecedores: demonstra compromisso com práticas justas e transparentes;
  • Confiança de Investidores e Acionistas: mostra que a empresa está comprometida com a gestão responsável e a redução de riscos de compliance;
  • Relacionamento com Órgãos Reguladores: facilita a comunicação e a cooperação com autoridades, evitando conflitos.

O Brasil possui um arcabouço legal em constante mudança no que diz respeito ao Compliance, refletindo a crescente importância da ética e da transparência no mundo corporativo.

Listamos algumas das principais regras de compliance nas empresas, que seu negócio deve estar atento e observar:

Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013)

  • É a principal lei de Compliance no Brasil, que responsabiliza empresas por atos de corrupção contra a administração pública, tanto nacional quanto estrangeira. Ela exige que as empresas adotem programas de compliance eficazes, incluindo medidas de prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018)

  • A LGPD estabelece regras para o tratamento de dados pessoais, visando proteger a privacidade e os direitos dos titulares dos dados, onde as empresas devem implementar medidas de segurança para garantir a proteção dos dados pessoais que coletam e tratam.

Resoluções do Banco Central do Brasil / Compliance Bacen

  • O Banco Central edita diversas resoluções que estabelecem regras para instituições financeiras, como a Resolução CMN nº 4.943/2021, que dispõe sobre a política de compliance e o plano de trabalho para as instituições supervisionadas.

Instruções da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

  • A CVM também edita instruções que estabelecem regras para empresas que atuam no mercado de capitais, como a Instrução CVM nº 601/2018, que dispõe sobre os mecanismos de controle interno e de compliance.

Normas da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

  • A SUSEP estabelece regras para empresas do setor de seguros, como a Circular SUSEP nº 637/2021, que dispõe sobre os critérios para o registro de programas de compliance.

Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/1998)

  • Esta lei criminaliza o crime de lavagem de dinheiro e exige que as empresas adotem medidas de prevenção e combate a esse crime, como a identificação de clientes e o monitoramento de transações suspeitas.

Código de Defesa do Consumidor (CDC – Lei nº 8.078/1990)

  • O CDC estabelece direitos aos consumidores e obriga as empresas a atuarem de forma ética e transparente em suas relações de consumo.

Legislação Trabalhista

  • As empresas devem cumprir rigorosamente a legislação trabalhista, que inclui normas sobre segurança e saúde no trabalho, pagamento de salários e benefícios, e respeito aos direitos dos trabalhadores.

Legislação Ambiental

  • As empresas devem cumprir a legislação ambiental, que estabelece regras para a proteção do meio ambiente e a prevenção de danos ambientais.

Compliance em Licitações

  • A Lei nº 14.133/2021, conhecida como a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, é a principal legislação que exige compliance em licitações no Brasil. Embora não utilize o termo “compliance” diretamente, a lei estabelece a obrigatoriedade de programas de integridade para licitantes em determinadas situações, o que, na prática, equivale à implementação de um sistema de compliance.

Mudanças Legislativas e Regulatórias

  • As leis e regulamentos estão em constante evolução, o que exige que as empresas se adaptem rapidamente para garantir a conformidade. A complexidade do cenário regulatório, com normas em diferentes níveis (federal, estadual e municipal) e a necessidade de monitorar constantemente as novidades legislativas, tornam esse um desafio complexo.

Cultura Organizacional

  • A cultura de compliance deve ser parte integrante da cultura organizacional da empresa. É fundamental que os colaboradores entendam a importância da conformidade e se sintam responsáveis por segui-la. A resistência à mudança, a falta de comunicação e o desconhecimento das normas podem dificultar a criação de uma cultura de conformidade forte e eficaz.

Gerenciamento de Riscos

  • A gestão de riscos é um elemento central do compliance nas empresas, pois elas precisam identificar, avaliar e mitigar os riscos de não conformidade de forma proativa. A falta de metodologias adequadas, a dificuldade em identificar os riscos emergentes e a complexidade dos processos podem dificultar a gestão de riscos e comprometer a eficácia da estratégia e programa de compliance.

Tecnologia e Ferramentas

  • A tecnologia pode ser uma grande aliada na gestão de compliance, automatizando processos, facilitando o monitoramento e a análise de dados. No entanto, a falta de investimento em tecnologia, a dificuldade em integrar diferentes sistemas e a necessidade de profissionais capacitados para utilizar as ferramentas podem ser um fator limitante.

Engajamento da Alta Gestão

  • O engajamento da alta gestão é fundamental para o sucesso do compliance empresarial. É preciso que os líderes da empresa demonstrem seu compromisso com a conformidade, incentivem a participação dos colaboradores e destinem os recursos necessários para o desenvolvimento e a implementação do programa.

A Thinkerest Consultoria implementa e terceiriza programas de compliance.

Compliance Terceirizado / Outsourcing Compliance

Estabelecemos ações para auxiliar nossos clientes a implementar e gerenciar programas de compliance eficazes, garantindo que estejam em conformidade com as leis, regulamentos e normas aplicáveis ao seu setor de atuação.

Principais Benefícios em se Terceirizar Compliance com a Thinkerest Consultoria

  • Expertise especializada: profissionais especializados, com profundo conhecimento técnico e experiência;
  • Redução de custos: a terceirização pode ser mais econômica do que manter uma equipe interna de compliance;
  • Foco no core business: ao terceirizar o Compliance, sua empresa pode focar em suas atividades principais, deixando a gestão da conformidade para especialistas;
  • Independência e imparcialidade: atuamos de forma independente, garantindo a imparcialidade na avaliação e no monitoramento do programa;
  • Atualização constante: estamos sempre atualizadas sobre as novidades legislativas e regulatórias, garantindo que o seu programa esteja sempre em conformidade.

Principais Atividades na Terceirização de Compliance

Consultoria especializada: orientação sobre as melhores práticas de compliance e sobre as novidades e tendências legislativas e regulatórias.

Avaliação de riscos: identificação e análise dos riscos de não conformidade a que sua empresa está exposta, considerando seu setor de atuação, porte e atividades;

Desenvolvimento de políticas e procedimentos: criação de políticas e procedimentos claros e abrangentes, que abordem os riscos identificados e sirvam como guia para as ações dos colaboradores;

Implementação de programas de Compliance: projetos para implementação do programa de compliance, incluindo a definição de responsabilidades, a criação de mecanismos de controle, o estabelecimento de processos de monitoramento e comitês de compliance e riscos entre outros;

Treinamento e capacitação: treinamento para os colaboradores, para que entendam as políticas e procedimentos de compliance e internalizem a cultura de conformidade;

Monitoramento e auditoria: acompanhamento contínuo do programa de compliance, identificando possíveis falhas e oportunidades de melhoria. Realização de auditorias internas para avaliar a eficácia do programa.

Investigação e resposta: apoio na investigação de denúncias de não conformidade e na tomada de medidas corretivas.

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